O que é um F.A.Q.?

 

F.A.Q. é a abreviação do Inglês de Frequently Asked Question, ou Perguntas Feitas Freqüentemente.

Dado o grande volume de informações, os "FAQ's", tornaram-se um meio rápido de obter respostas às dúvidas e problemas, no uso da Internet e sobre os sites e seus serviços.

Pergunte qualquer coisa entrando no formspring.me clicando AQUI ou entrando na caixa ao lado da imagem abaixo, caso suas perguntas sejam boas, serão acrescentadas ao nosso FAQ.

 

Então, pergunte ao nosso FAQir

 

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O que significa a palavra Yoga?

Devemos lembrar que a palavra Yoga é um termo pertencente à linguagem sânscrita, que aparece na cultura hindu e se utiliza dessa língua com muita frequência. Ou seja, antes de ser um método, o Yoga (como conhecemos hoje) era uma palavra, usada por uma civilização. Essa palavra antecedeu o método. E denota utilização, adequação, meio, método, amoldamento, acomodação, adequação.

 

Yoga não significa união?

Não, a palavra Yoga não significa união, existe outro termo em sânscrito para isso. Esse é um erro comum cometido por pessoas que desconhecem essa língua.

 

É Yoga ou ioga?

Tudo é uma questão de propaganda. Por ser o inglês a língua mais usada para traduzir textos indianos, pois a Índia foi colônia da Inglaterra, a grafia Yoga se tornou a predominante no mundo, sendo usada também na Índia. Como foi vernacularizada  para a nossa língua, ela deixou de ter o “Y”, pois até recentemente não existia “K”, “Y” e “W” no nosso alfabeto e portanto a forma mais adequada no Brasil é com a grafia “ioga”. Segundo o Dicionário Aurélio a letra “Y” não mais é considerada parte de nosso alfabeto, sendo substituída nos vocábulos pela letra “I”, mas que nomes próprios de origem estrangeira podem manter a grafia com “Y”. Ora, Yoga é um nome próprio de origem estrangeira (é nome da Filosofia que professamos e o nome de um dárshana do hinduísmo), assim esperamos que por esse motivo e também pelas novas regras gramaticais que voltam a incluir o “Y” na nossa escrita, em futuras edições já seja dicionarizado com “Y”. Mas é importante lembrar que nenhuma das suas formas está errada, pois como Yoga é um vocábulo sânscrito, e sua escrita genuína é feita utilizando uma norma de grafia que não existe no Ocidente. Consequentemente não existe uma única forma correta de escrevê-la, mas sim inúmeras. Não dá para errar, a não ser que você alegue que sua maneira de grafar é a exclusivamente correta.

 

Evitamos aqui a escrita no “padrão” brasileiro, pois é divergente do padrão mundial, criando uma dificuldade nas buscas e fazendo com que o português seja a única língua que utiliza caracteres romanos e que escreve dessa forma no mundo. O único motivo para grafar usando o padrão internacional, é melhorar nossa imagem, que talvez até seja comprometida profissionalmente por escrever de outra forma, ou mesmo acabe sendo ignorada, por parecer tratar-se de outro assunto, como vi muitas vezes acontecer.

 

Qual o gênero da palavra Yoga?

Em sânscrito, a palavra é masculina: o Yoga, já em português foi infelizmente escolhida como feminina: a ioga. Com a desculpa de que como é terminada em “A” deveria obrigatoriamente ser feminina, pois todas as palavras terminadas assim também o seriam. Mas isso é mentira, temos em português, palavras como: o tapa, o telefonema, o anátema e etc. terminadas com “A” e todas elas são masculinas. Mesmo assim quando existe alguma dúvida sobre sânscrito e o seu gênero eu recomendo ir consultar o dicionário. Ainda está em dúvida? Clique AQUI.

 

Yoga tem acento?

Quanto à acentuação
Segundo o professor de sânscrito Carlos Eduardo G. Barbosa, ioga, no português, não admite acentuação, e fazê-lo seria uma afronta à nossa gramática. Yoga também não possui qualquer sinal diacrítico que necessite de representação por acento. “Usá-lo, portanto, é inadmissível em ambos os casos”.

Yoga, Yôga ou Yóga

A forma mais indicada para grafia com o alfabeto latino é a forma que foi usada no site é Yoga, mas as demais formas não estão erradas, de acordo com a transliteração adotada.

Apenas seria errado afirmar que Yôga, ou Yóga, é uma grafia mais correta, quando na verdade é ao contrário: estas outras variações são simples alternativas possíveis da convenção internacional que é Yoga, mas pouco utilizadas e desnecessárias. Para o perfeito entendimento do porquê desta afirmação, vamos primeiro rever o conceito de transliteração.

Transliteração

A forma original da grafia do termo Yoga é no alfabeto devanágarí, para outra representação gráfica (usando alfabeto latino, grego, árabe, etc.) é necessário definir uma convenção fonética específica para cada idioma, chamada transliteração. Veja neste link o exemplo de transliteração adotado pelo dicionário de sânscrito Monier-Willians.

Em princípio, usando o alfabeto latino, qualquer das grafias a seguir poderia ser aceita, de acordo com a transliteração adotada: Yoga, Yoga, Yôga, Yóga, YOga. Mas como no sânscrito a pronúncia do “o” e do “e” é sempre fechada e longa, torna-se desnecessário a inclusão de qualquer símbolo ortográfico, visto que não existe as variações de “o” ou “ô”, assim como não existe “e” ou “ê”.

Como há apenas uma pronuncia para o “o”, a transliteração utilizada quase por unanimidade por todos os países que usam o alfabeto latino, e por quase a totalidade dos autores nestes países, é grafar Yoga, vedánta, yoganidrá, etc. indicando na descrição da transliteração que a pronúncia dos “os” e dos “es” são fechadas e longas, mas sem necessidade de símbolos ortográficos. No caso da letra “a”, “i” e “u”, nas transliterações mais precisas é utilizado um símbolo ortográfico (ou maiúsculas), pois é necessário distinguir entre o “a” curto e o “á” longo.

Uma tentativa para estabelecer a utilização do circunflexo como norma foi a partir da tradução do termo “mátra” do sânscrito como “acento”, mas há dois problemas com esta tese: o primeiro é que “acento” não é a tradução de “mátra”, que traduz como "intervalo" ou "duração"; segundo, ainda que aceitássemos a tradução de "mátra" como “acento”, mesmo neste caso o termo "acento" não iria se referir à acentuação ortográfica.

Referências bibliográficas

Uma das principais referências bibliográficas para a não utilização do acento circunflexo é o Sanskrit-English Dictionary, de Sir Monier-Williams. Neste dicionário, o okimátra (símbolo que representa o fonema "o" no devanágarí) é transliterado pela letra “O” (sem qualquer outro símbolo ortográfico) e é explanado que recebe a mesma pronúncia de stone e go no Inglês. Apenas na descrição fonética do vocábulo está grafado yóga para ressaltar a pronúncia, em todas as demais referências dentro do texto está grafado Yoga, sem circunflexo e sem nenhum símbolo ortográfico. Mas o acento agudo não se refere a abrir o som da pronuncia, é apenas um artifício linguistico que nada tem a ver com a nossa lingua e que ajuda a pronuncia inglesa que tem por habito dizer "OU" toda a vez que aparece a letra "O", e para os ingleses não falarem "YOUGA" eles "acentuaram" para que isso não acontecesse. Quem se utiliza desse artificio para abrir ou fechar o som da palavra erra igualmente.

Apenas em algumas raras publicações, como a do Léxico de Filosofica Hindu, de Kastberger, Ed. Kier e Aphorisms of Yôga, Sir Purohit Swami, de 1938, utilizam o termo Yoga com circunflexo (a também citada Enciclopédia Britânica de 1954, já se atualizou e corrigiu e não mais utiliza acento há muitos anos). Mas mesmo estas não são referências válidas neste caso, pois estes livros não utilizam o circunflexo como transliteração do okimátra, mas para sinalizar toda e qualquer pronúncia alongada; assim eles também grafam âsana, prânâyâma, kundalinî, todas com circunflexo.

Note-se também, que o argumento de que por pronúncia do “o” (do okimatra, do sânscrito) ser alongada como em "oo", deveria haver um símbolo ortográfico de acento não é válida, pois as mesmos poucos autores de Yoga que defendem esta necessidade, utilizam apenas o J, para representar o som de dj (como em “japa”) e apenas o “ch” ou “c”, para representar o som de tch (como em “chakra”) e apenas um "s" para representar o som de "ss" (ásana). Assim, como não existem dois tipos de "s" ou "ss", nem dois tipos de “o” ou "oo", é extremamente óbvio e consistente utilizar apenas a letra “o” como transliteração do okimátra, como exemplo vale a consulta online ao já citado Sanskrit-English Dictionary, de Sir Monier Williams.

Outra pretensa justificativa para a inclusão do circunflexo em Yoga seria para avisar ao leitor, em língua Portuguesa, para fechar a pronúncia; mas isto também não procede, pois se fôssemos seguir a mesma lógica, deveríamos começar a grafar ássana, tchakra e púdjá para evitar que alguém pronuncie ázana, xácra ou pu-já.

No curso de Sânscrito de Michael Coulson (Sanskrit, an Introduction to the Classical Language) há uma explanação bem clara sobre usarmos “o” e o “e”, sem símbolos ortográficos adicionais, ele explana, na pág.6:

“É extremamente importante relembrar, contudo, não apenas que o “e” e o “o” independentemente de sua pronúncia continuam classificados como ditongos, mas também que foneticamente e metricamente são vogais longas, não curtas. A única razão que elas não são usualmente transliteradas como “e” ou “o” é que desde que o “e” e o “o” curto não ocorrem no Sânscrito, a distinção não precisa ser assinalada.”

Representatividade internacional

A quase totalidade das gramáticas e dicionários de sânscrito, grafam YOGA; assim como a quase totalidade de autores de Yoga também o fazem, incluindo Sivánanda, Satyánanda, Indra Devi, Goswami, Van Lysebeth, Georg Feuerstein, Mircea Eliade, Vivekánanda, Aurobindo, Iyengar, Pattabi Joys, Theos Bernard, Tara Michael e Sir John Woodrofe (Artur Avalon).

Assim como no passado depunha contra a imagem do Brasil, numa convenção internacional apenas os profissionais do Brasil pronunciando e grafando "A Ióga", e todos os demais do planeta utilizando "O Yoga", atualmente também depõe negativamente contra nossa imagem a tentativa de apresentar a utilização do circunflexo no Yoga como uma transliteração mais correta que outras.

A utilização do acento circunflexo na palavra Yoga, apesar de ser uma das inúmeras convenções possíveis, é uma redundância supérflua (nas transliterações que usam o “o” com acento circunflexo, não existe uma única palavra com “o” sem o acento circunflexo, logo ele não é necessário) e ainda entra em conflito com o padrão mundialmente utilizado, tornando-se tão exótico e pouco usual grafar Yôga ao invés de Yoga, quanto é grafar o nome do criador do Yoga como Çiva, ao invés de Shiva, apesar de esta também ser uma transliteração possível.

O histórico no Brasil

Essa polêmica e a utilização do acento circunflexo no passado teve sua validade e importância histórica no Brasil, por trazer a questão da pronúncia ao debate auxiliando para que a distorção de pronúncia outrora vigente fosse corrigida. Essa correção foi interessante para inserir melhor o Brasil no contexto internacional de Yoga, não vamos agora dar um passo para trás nesta conquista, tentando impingir ao Yoga uma nova transliteração, que ainda por cima não tem sustentação ou necessidade gramatical.

Atualmente no ambiente globalizado que vivemos, quem se interessa sobre este tema há teve acesso à pronúncia correta, desta forma, propor a adoção de grafia distinta do padrão mundial, que é Yoga, não se justifica mais.

O respeito às várias linhas de Yoga

Também é fundamental lembrar que o mais importante no Yoga é a atitude ética e consistente com a filosofia e com seus alunos; não se deve julgar a capacidade pessoal e a dedicação de um professor pela sua pronúncia ou sotaque. Felizmente já consegui superar e descondicionar-me do meu aprendizado inicial em Yoga, onde jocosamente agredia-se com piadas e gozações aos profissionais de outras linhas que utilizavam a pronúncia aberta, a ióga.

Quem no Brasil ainda utiliza o termo “a ióga” é por sua formação e interesse pessoal, não por falta de referências técnicas, e deve ser respeitado! Assim como devemos respeitar os profissionais que mesmo depois desta batelada de referências bibliográficas e explanações continuarem grafando "o yôga".

Ressalte-se que qualquer das outras variantes Yôga, Yóga, Yõga, Yòga, Yöga, pode ser utilizada se assim for a convenção de transliteração adotada. Apesar de tais convenções terem sido criadas distanciando-se do padrão mundial, não são consideradas erradas. A única alternativa efetivamente errada seria tentar defender que alguma destas variações, pouco usuais e não abalizadas por lingüistas, pudesse ser mais correta que a grafia internacional, Yoga.

Mantendo os princípios de diversidade e independência que norteiam o trabalho no Yoga, cada escola e professor adota a grafia e transliteração adequada à sua linhagem, estudo, proposta, e de acordo com os requisitos do texto que está produzindo.

Texto adaptado do professor Marcos Taccolini

 

Quando e onde surgiu o Yoga?

Como doutrina, o Yoga surgiu na Índia, com Patáñjali, entre 500 e 360 A.E.C.*, embora existam muitas referencias históricas, que indicam o debate sobre o tema com idades anteriores. Quase todas as datas apontam sua origem, como algo que veio a partir de um xamanismo primitivo baseado na beberagem do Soma (Rája) e, portanto com forte influência Vedica. Muito embora o Yoga seja uma crítica aos conceitos vedicos, pregando uma independência pessoal fora do comum para o pensamento prosaico da época.

Para mais detalhes veja o artigo Origem do Yoga clicando AQUI.

 

*A.E.C. Antes da Era Comum ou A.C. Antes de Cristo.

 

Quando surgiu o Yoga no Brasil?

A história do Yoga no Brasil é muito controversa, mas existem fatos que não podem ser distorcidos, pois foram documentados. Outros, entretanto são parte do folclore urbano contado por aqueles que “estavam lá” e contam as mais loucas versões dos “fatos”.

“Sabemos” que o Yoga veio ao Brasil por volta da primeira década do século passado, pelas mãos de místicos de ordens iniciáticas, e que muitos ensinamentos por eles transmitidos eram baseados no Yoga ensinado por Vivekánanda e Yogánanda.

Quando eu pesquisava sobre os primeiros professores de Yoga no país cheguei a cogitar o nome de Charles Jinarajadasa (1875-1953), ele esteve três vezes no Brasil e proferiu diversas palestras que foram posteriormente publicadas sob o título de "Conferências Teosóficas".

Nessas conferências ele apenas dava pinceladas e exemplos sobre Yoga no contexto teosófico, não era um Yoga prático, não mencionou exercícios físicos nem mentais sobre o tema, e até onde se sabe não deixou discípulos.

Apesar de saber diversos elementos de Yoga, até onde eu sei, ele não era considerado instrutor. Seu trabalho principal foi como Mestre da Escola Teosófica acompanhando os ensinamentos na linha do Khrisnamurti, Blavatski, Besant, Leadbeater entre outros. E também a Maçonaria.

Existem indícios que funcionava na cidade de Santos uma loja teosófica, onde na década de 1920 existiam práticas de Yoga clássico, mas pouco se sabe o nome do professor ou mesmo quanto tempo durou.

Mas foi na noite de 20 de novembro de 1953, em Resende, Estado do Rio, que foi fundado o Monastério Essênio e Ashram de Sarva Yoga "AMO-PAX". Inaugurando assim o primeiro trabalho de Yoga no país. Para obter mais detalhes entre no artigo clicando AQUI.

 

Porque existem tantos tipos de Yoga?

Basicamente é um erro fomentado por crenças religiosas e políticas, por volta dos anos 1660 a Índia estava tomada pelos muçulmanos, e por causa de um acordo velado com os Brahmanas da época, tudo ficaria por isso mesmo, se não fosse um dos maiores heróis militares modernos. Seu nome é Chhatrapati Shivaji Maharaj.

Para expulsar os muçulmanos Shivaji precisou organizar um grande exército, e para tanto, precisava do apoio dos brahamanas para organizar uma federação, que defenderia a Índia contra os invasores. O que aconteceu foi que os únicos dispostos a dar esse apoio, foram os brahmanas de tradição Natha.

Esses Nathas eram tântricos e haviam escrito uma série de textos, incluindo o famoso Hatha Yoga Pradípika (iluminação pelo uso da força). Eles eram os continuadores da tradição de Patáñjali com uma pitada da inovação tântrica criada para dar continuidade às revelações, basicamente um aperfeiçoamento. Como nosso herói, o famoso Shivaji, expulsou os invasores acabando com um acordo muito rentável com os Brahmanas (de algumas linhagens), ele despertou a ira destes, que passaram a dizer que o que era feito por Shivaji e seus aliados era um erro. Os Brahmanas não fariam frente ao herói, então passaram a atacar sistematicamente os tântricos, dizendo que o Yoga por eles ensinado enlouquecia, que suas mulheres eram promíscuas, que despertava poderes malignos, entre outras coisas.

 Seus argumentos baseavam-se na ideia de que existiria o Yoga verdadeiro, que era dos Brahmanas e chamava-se de Raja (Rei), o Yoga real ou da realeza. Os Brahmanas é que denominaram o Yoga feito pelos Nathas de Hatha, até então só havia um yoga! E a tradução de Hatha vinha bem a calhar: força, violência, opressão.

Quem colaborou para espalhar essa informação no ocidente foi Madame Elena Petrovna Blavatskaya ou simplesmente Helena Blavatsky, que por volta dos anos 1880 leva a sede de sua sociedade para a Índia junto com Henry Olcott. Ambos acabaram sendo seduzidos pelas ideias de alguns grupos Brahmanicos e transmitiram ao mundo o conceito de que existem vários ramos ou estilos de Yoga.

Essa é uma ideia que vem acelerando vertiginosamente a ponto de todo ano aparecerem mais de 20 tipos diferentes de Yoga no mundo. Quase todos movidos por um irresistível apelo comercial de proteção às suas valiosas marcas. Porém, hoje o Yoga possui grande variedade, e é estudado com prisma cientifico, esta visão nos ajuda a entender porque ele é uma pratica de autoconhecimento. Lembre-se que cada professor sempre irá acrescentar alguma inovação dentro da tradição, trata-se de uma natureza do ser humano, a adaptação. A grande questão a ser refletida é se quem está dando a aula vive o que diz, ou somente finge. Pois a prática do Yoga é baseada no exemplo e clareza de quem a conduz.

O Yoga é uma criação exclusiva dos indianos?

O Yoga é com certeza criado dentro da cultura hindu, e usa a escrita sânscrita como base. Tudo aquilo que se sabe hoje em dia sobre o Yoga, pode ser rastreado nessa literatura. Contudo as idéias propostas pelo Yoga não são exclusividade desse povo, faz parte de uma busca muito mais antiga, e que se expressa numa multiplicidade de técnicas, rituais, filosofias, religiões e procedimentos, que buscam uma solução para o enigma da vida.

 

O professor André De Rose é o filho do "Mestre" DeRose?

Sim, contudo ambos se afastaram profissionalmente desde 2001 e hoje seguem filosofias totalmente distintas de trabalho e crenças relacionadas ao Yoga. Andre De Rose é filho de Luiz Sérgio Alvares De Rose, tambem conhecido como professor DeRose e que na decada de 90 ganhou a alcunha de "mestre" atraves de alunos exaltados.

É verdade que o professor Hermógenes apoia o trabalho do professor André De Rose?

Sim, é verdade! Inclusive o professor Hermógenes prefaciou o livro do professor Andre De Rose.

 

Qual o estilo de Yoga o professor André De Rose segue?

Não existe um estilo, pois o professor Andre não acredita que exista mais de um Yoga.

Quem pode dar aulas de Yoga?

Qualquer pessoa, o Yoga não é uma profissão regulamentada, mas existem vários cursos de formação espalhados pelo Brasil e o mundo, que através de uma auto-regulamentação, formam os professores. Se você se interessa por formação clique AQUI.

Yoga é contra alguma religião?

Tenha a santa paciência, você pode confundir Yoga com tudo, mas religião é que não dá! Mas eu já escutei coisas muito estranhas no meio do Yoga como: “olha fulano se você é espírita, não pode fazer Yoga”. E isso sim é um disparate. Se você faz Yoga, faça um grande favor a você mesmo, fuja de quem diz uma coisa dessas.

Que roupa devo usar?

Use bermuda ou legging e camiseta na cor que desejar, pois a cor não deve ser nenhum impedimento para sua prática. Shorts largos não são adequados. Use o bom senso, se você não tem nenhum... Pergunte! Nos dias mais frios traga um agasalho e leve-o para a sala de aula. Se transpirar facilmente, traga uma toalha pequena. O Yoga pratica-se descalço e sem meias.

 

Preciso levar algum material, corda, bloquinho ou tapete?

Não é preciso trazer nada. Tudo o que precisa está à sua disposição no espaço. Pode, no entanto adquirir o seu próprio material AQUI, para a sua prática pessoal. Quanto aos materiais necessários veja esse artigo sobre o uso de acessórios clicando AQUI.

Quantas vezes por semana devo praticar?

Duas vezes por semana é uma conta boa. Alguns alunos acabam fazendo outros planos de aula com mais vezes, mas siga a orientação do seu professor. Frequente uma escola que incentive sua prática pessoal.  Lembre-se que Yoga é feito o dia inteiro. Se você quer realmente se dedicar a pergunta é então dirigida a você: Quantas vezes por semana deve-se praticar para ficar bom em karatê, dança, ginástica olímpica, violino? Então, qualquer coisa onde você deseje realmente ficar bom é necessário muito empenho e disciplina. Nesse caso não apenas você vai praticar todos os dias, como também vai fazer isso nos finais de semana e feriados.

Se não tiver disponibilidade ou mesmo segurança para treinar em sua escola de Yoga, complemente com algumas horas em casa, através das nossas gravações em áudio e em DVD.

Posso comer alguma coisa antes ou depois da aula?

Não faça Yoga após uma refeição e leve sempre em consideração como você se sente. É importante praticar com o estômago vazio. Depois da prática tenha em mente que tipo de trabalho foi executado, algumas práticas mexem com o peristaltismo e é conveniente que só coma após uns 20 minutos, que muitas vezes é o tempo que você leva para chegar em casa, então não se assuste.

 

Preciso fazer algum exame médico?

Sem dúvida. Terá que preencher uma ficha de exame médico, não serve atestado, precisa ser a ficha da escola, onde os profissionais sabem como utilizar e tem os dados do seu médico para dirimir as dúvidas em um parecer posterior.

 

Será que o Yoga vai resolver meus problemas na coluna?

 

É necessário um bom acompanhamento médico. O aluno deve ser específico e sincero com o professor, quanto ao problema que possui. Lombalgias, cervicalites, escoliose e patologias provenientes da má postura ou mesmo contraturas por stress não atrapalham a prática normal dentro de certos parâmetros.

Preferencialmente tudo deve estar claro antes da primeira aula, para que o professor tenha tempo de estabelecer um procedimento mais adequado para cada caso. No caso de patologias graves como hérnias de disco, por exemplo, aconselhe-se com o seu médico ou ortopedista que vai indicar qual o melhor para você. Na ficha que oferecemos ao praticante o médico deve indicar e contra indicar determinados movimentos.  Caso o problema esteja além da nossa competência, indicaremos o profissional que se encaixa melhor na sua situação.

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